sexta-feira, 4 de julho de 2008

O limite maior é doce - e/ou - Porque não era livre

PARDALZINHO - Manuel Bandeira (1943)
.
O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!
.

Nenhum comentário: